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Lívia, Julia e Anna geosiana

“Um problema de cada vez”: papo sobre o medo do vestibular

É de conhecimento geral (e os principais índices mundiais comprovam) que a maioria entre as melhores universidades de nosso país são instituições de ensino público, gratuito e de qualidade. A grande questão que assola a maioria dos jovens é: “como eu vou conseguir passar em uma dessas faculdades?”; e é aí que o tão temido vestibular entra em cena.

Algumas pessoas dedicam horas e mais horas do seu dia estudando para os vestibulares, alguns fazem cursos preparatórios e outros dedicam uma atenção real e necessária nas próprias aulas escolares que fazem parte do dia a dia. Um exemplo de quem se valeu dessa última estratégia é Tayná Bueno, que já foi estudante do Instituto Federal de Jacareí - SP. Ela contou-nos que seu método de estudo era procurar se empenhar nas aulas: “Posso garantir que dar atenção para as aulas que a vocês são ministradas é a base de tudo. Aproveitem cada “microgota” de conhecimento que puderem. Todas elas vão fazer a diferença”. A estratégia de Tayná deu certo. Atualmente ela é aluna do curso de Engenharia Ambiental, na UNESP – SJC.

A outra grande questão que assola a mente dos jovens é a profissão. Eles, mais do que ninguém, estão sempre rodeados de uma pressão exercida pelos de fora (familiares, amigos) e, muitas vezes, por si mesmos, que acaba trazendo certa insegurança. “Não uma vez eu não soube responder à pergunta: ‘Já decidiu o que você vai ser?’ e não saber responder isso com exatidão parecia ser o ‘fim do mundo’”, nos confessou o Professor Anderson Lima, graduado e doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo e agora professor no IF de Jacareí. Ele, gentilmente, contou-nos um pouco de sua experiencia e nos aconselhou:

“Eu não sabia exatamente o que eu ia fazer como curso e é uma angústia que eu acredito que muitos de vocês passam nesse momento: “Qual curso, o que é que eu vou fazer. Meu Deus, é o meu destino, é minha vida e tem que ser decidida em uma prova!”. Não é verdade. Tanto que por mais que eu tenha estudado mais de um ano para entrar em Jornalismo (que tinha uma nota de corte bem alta), depois de apenas dois meses do curso eu cheguei à conclusão de que não era aquilo [...]. E eu entrei então em uma aula da Marilena Chauí e eu olhava para aquilo (aula) e eu dizia “É isso que eu quero fazer”. Passei então de um curso com a nota de corte 80, para um de 42”.

Então, as dicas que deixamos a vocês hoje é primeiramente a dedicação. Nada é conquistado com “sombra e água fresca”. Você quer? Lute por isso. Estude, preste atenção nas aulas, questione, tire todas suas dúvidas. Se você ainda não sabe o que quer fazer ou está em dúvida, não fique se martirizando ou se pressionando. Apenas dê o seu melhor, tente traçar uma meta profissional e esteja aberto às mudanças que poderão, ou não, vir posteriormente. Não tenha medo do que acontecerá na universidade, como irá se manter ou quaisquer dúvidas que te fazem colocar à prova seus sonhos. Como disse nosso querido professor Anderson: “Primeiro: passe. Depois um problema por vez.”

Se você quiser saber um pouco mais da trajetória do professor Anderson, em seus 15 anos de USP, suas dicas, como eram seus estudos e mais, acesse: https://youtu.be/D2Gz5QJ7t_I

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